Perguntas frequentes. Cuidados Paliativos, nossos cursos e a quem se destinam

Imaage: Perguntas frequentes. Cuidados Paliativos, nossos cursos e a quem se destinam

Ingressar em uma especialização em Cuidados Paliativos em 2024 está nos seus planos?

Reunimos as principais perguntas e respostas para tirar todas as suas dúvidas sobre o mercado, o Paliar e sua carreira.

SOBRE CUIDADOS PALIATIVOS

O que são Cuidados Paliativos?

Os Cuidados Paliativos são uma abordagem multidisciplinar que deve ser ofertada a uma pessoa no momento do diagnóstico de uma doença ameaçadora de vida. É uma assistência focada no ser humano, e não só na doença, com o objetivo de proporcionar alívio de sintomas e de efeitos colaterais decorrentes do quadro. 

Cuidados Paliativos não são apenas para quem está próximo da terminalidade, embora esses pacientes se beneficiem enormemente.

Os Cuidados Paliativos são uma junção de conhecimentos técnicos e científicos, aliados a práticas compassivas, de boa comunicação e bioética. A todo momento, o custo e o benefício de cada intervenção são pesados, sempre visando a qualidade de vida do paciente, que é protagonista.

O foco deste trabalho é a avaliação cuidadosa e o controle impecável da dor e dos demais sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual. Para isso, os Cuidados Paliativos se fundam no tripé dos conceitos de “ser biográfico”, “equipe multidisciplinar” e “dor total”. 

Saiba mais a respeito clicando aqui.


Quem pode se beneficiar dos Cuidados Paliativos?

Qualquer pessoa que tenha recebido o diagnóstico de uma doença grave. Não necessariamente incurável, não necessariamente terminal. O ideal é que os Cuidados Paliativos chegassem a todos no momento do diagnóstico. No entanto, não temos estrutura suficiente para que esse direito seja assegurado. Portanto, nunca é cedo ou tarde demais para receber os benefícios dos Cuidados Paliativos.

O entorno, de familiares, amigos e cuidadores, também é mais bem cuidado. As dores, dúvidas e temores também são vistas, validadas e abordadas. 


Quem pode atuar em Cuidados Paliativos?

Uma assistência paliativa completa e eficiente demanda habilidades de equipes multiprofissionais que, dependendo do caso, podem necessitar de médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, dentistas, fonoaudiólogos, educadores físicos, farmacêuticos, entre outros profissionais. Além disso, voluntários são bem-vindos. Cada vez mais, o engajamento da comunidade é percebido como importante e, por vezes, fundamental em certos tipos de cuidados do dia a dia.

Alguns médicos veterinários aqui do Brasil também já passaram a incorporar a prática dos Cuidados Paliativos, fortalecendo o entendimento de que animais e seus tutores devem ser assistidos com ética e zelo; e de que o sofrimento deles também é válido e digno de respeito.

 

Os Cuidados Paliativos já são uma especialidade médica? 

Não. Os Cuidados Paliativos são uma área de atuação médica criada a partir da Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 1973/201. Para prestar residência em Medicina Paliativa há como pré-requisito residência médica em: Anestesiologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Oncológica, Clínica Médica, Geriatria, Mastologia, Medicina de Família e Comunidade, Medicina Intensiva, Neurologia, Nefrologia, Oncologia Clínica ou Pediatria.

Em quais áreas da saúde os Cuidados Paliativos já são especialidade?  
Na Enfermagem, os Cuidados Paliativos são reconhecidos como especialidade dentro da Área I Saúde Coletiva; Saúde da Criança e do Adolescente; Saúde do Adulto, desde a Resolução COFEN 570/208, reafirmada na Resolução 581/2018.

Na Terapia Ocupacional, os Cuidados Paliativos são uma área de atuação reconhecida pelo COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional), desde a Resolução n° 429, de 08 de julho de 2013.

 

Há Cuidados Paliativos no SUS?

Sim! Dos cerca de 230 serviços de Cuidados Paliativos que existem no Brasil, mais da metade está no sistema público.


Qual a diferença de Cuidados Paliativos e ações paliativas?

Cuidados Paliativos são um conjunto de ações realizadas por uma equipe multiprofissional, treinada para o cuidado de pacientes com diagnóstico de doenças ou condições crônicas e progressivas, visando o alívio do sofrimento físico, emocional, espiritual e social. 

Ação paliativa é qualquer ação que tem como objetivo o conforto e o alívio de sofrimento em situações pontuais e pode ser realizada por qualquer profissional da assistência à saúde capacitado dentro de sua área de atuação.


Que profissionais podem atuar em Cuidados Paliativos?

A chave para uma equipe paliativista bem-sucedida está na multidisciplinaridade. As diferentes formações dos profissionais garantem que o paciente seja assistido em suas múltiplas dimensões. De maneira geral, o time básico é composto por médico, enfermeiro, psicólogo e assistente social, mas serviços mais especializados também contam com terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, odontologista, fisioterapeuta, dentista, capelão, entre outros profissionais.


Cada um deles cria um vínculo diferente com o paciente e os familiares, sempre na busca por aliviar os diversos tipos de dor e sofrimento que podem surgir pelo caminho.


Que tipo de diagnósticos demandam a atenção de um paliativista?

Qualquer pessoa que tenha recebido o diagnóstico de uma doença grave tem o direito de receber a abordagem dos Cuidados Paliativos. Não apenas câncer, mas questões renais, pulmonares, cardíacas, doenças raras e tudo aquilo que ameace a continuidade da vida. 


SOBRE O MERCADO DE CUIDADOS PALIATIVOS 

Por que devo me capacitar em Cuidados Paliativos? 

O profissional capacitado para o cuidado melhora a qualidade da assistência, aumenta a satisfação dos pacientes e familiares e agrega valor para a instituição em que trabalha.

Mais do que uma área de atuação, os Cuidados Paliativos são uma filosofia. Uma via de garantir os Direitos Humanos em saúde.

Compreender melhor as situações limites de sofrimento, dor e terminalidade viabilizam um atendimento integral, com uma visão ética e humana para pacientes e seus familiares.

Nosso país tem uma lacuna imensa de profissionais qualificados na área e os sistemas de saúde precisam se preparar para atuar com excelência. Seja você também um pioneiro dos Cuidados Paliativos no Brasil!


SOBRE OS CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO DO INSTITUTO PALIAR

Quais as diferenças entre os cursos de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão do Instituto Paliar?

A Especialização é a opção mais aprofundada. Para lideranças de equipe e para quem deseja ter os Cuidados Paliativos como atividade principal, essa é a escolha certa.  A carga horária na modalidade médicos ou multiprofissionais é de 420 horas, com 2 anos de duração.

Já o Aperfeiçoamento promove uma base sólida sobre o tema e é indicado para quem precisa saber aplicar os princípios dos Cuidados Paliativos.  A carga horária na modalidade médicos ou multiprofissionais é de 192 horas, com 1 ano de duração.

Por fim, Cursos de Extensão são aqueles extracurriculares, voltados a aprimorar um conhecimento sobre determinado assunto. Não têm regulamentação específica, com carga horária e métodos de avaliação variáveis de acordo com a instituição de ensino.

Serei um especialista em medicina paliativa imediatamente após o curso de Especialização?

Não. No Brasil, é necessário realizar a prova que ocorre anualmente pela AMB (Associação Médica Brasileira) para obtenção do título de Área de Atuação em Medicina Paliativa.

 

O Instituto Paliar promove bolsa de estudos?

Sim! Neste ano, o Instituto Paliar lançará o seu programa de bolsas no final de outubro! Fique atento! 

 

A pós-graduação em cuidados paliativos do Instituto Paliar serve como pontuação para a prova da AMB?

Essa é uma decisão exclusiva da AMB, que pode mudar de um ano para o outro. Na última edição, no entanto, a pós-graduação do Instituto Paliar contou, sim, pontos a mais na prova. Confira o edital em www.amb.org.br

Médicos veterinários podem fazer os cursos de pós graduação em Cuidados Paliativos do Instituto Paliar?

Sim, na modalidade “médico”, tanto para o curso de Aperfeiçoamento quanto para o curso de Especialização. 

 

Por que a especialização em Cuidados Paliativos do Instituto Paliar não pode ser 100% EAD?

Essa é a pergunta que mais recebemos nos nossos canais. A resposta parece simples, mas elencamos os principais motivos para você entender porque o contato pessoal é imprescindível para o aprofundamento em Cuidados Paliativos:

• Os encontros presenciais permitem, além da troca de ideias e impressões, o compartilhamento de sentimentos entre os colegas. Pessoalmente, as trocas humanas são enriquecidas. Além disso, o networking passa a ser ainda mais potente; 

• As turmas multidisciplinares trocam experiências oriundas de vivências múltiplas de suas rotinas profissionais em diferentes contextos da profissão e regiões do Brasil, que são tão complexas em suas particularidades;

• Nossa metodologia ativa de aprendizado promove efetiva participação do aluno, a partir do diálogo em sala de aula e diferentes atividades como simulações, atuação em grupos, pesquisa e discussão de casos clínicos reais;

• As aulas expositivas e práticas permitem o aprendizado mais consistente e realista associado ao dia a dia profissional dos alunos.


A experiência clínica faz a diferença na minha formação?

Para o curso de Especialização, a vivência clínica em Cuidados Paliativos antes da formação é fundamental!

Trata-se de um instrumento extra para entender todo o denso conteúdo promovido em sala de aula, incrementando o aprendizado; é a maneira de assimilar melhor as informações adquiridas.

Já na modalidade de aperfeiçoamento, a experiência clínica não é obrigatória. Essa opção tem como objetivo levar o conhecimento básico sobre Cuidados Paliativos aos profissionais que têm interesse no tema e querem introduzir esses conceitos e suas boas práticas no seu ambiente de trabalho.


Curtiu? Conheça a proposta dos cursos do Instituto Paliar clicando aqui.

 

 

Criado por Juliana Dantas
Image
É jornalista e locutora. Coordenadora de comunicação do Instituto Paliar, diretora de comunicação do movimento inFINITO e cofundadora do Instituto Ana Michelle Soares - a revolução paliativa. À época em que apresentava o podcast Finitude, Juliana conquistou a Menção Honrosa da Categoria Áudio do Prêmio Vladimir Herzog 2020, foi indicada ao Prêmio Comunique-se 2021 e é uma das 25 jornalistas do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-estar, tanto de 2021 quanto de 2022. Assina o roteiro do documentário Esquina do Mundo. Passou pelas redações do Jornalismo da TV Gazeta, da Record News, da Rádio BandNews FM, foi editora e voz-padrão da Brasil Radio, de Orlando, e coordenou o Jornalismo da Alpha FM. Também foi uma das fundadoras da Rádio Guarda-Chuva, que é a primeira rede brasileira de podcasts exclusivamente jornalísticos.