Você sabe quais são as vantagens do método de avaliação OSCE?

Imaage: Você sabe quais são as vantagens do método de avaliação OSCE?

Simulações de ambientes reais, testes práticos de habilidades e avaliação de competências: descubra o que é OSCE, que chega agora ao Instituto Paliar

Em 15 anos de estrada, o Instituto Paliar sempre prezou pela inovação e aprimoramento dos cursos, a fim de formar os melhores paliativistas que compõem as equipes multidisciplinares. Para a diretora da instituição, Dra Dalva Matsumoto, a iniciativa reforça o DNA da escola: “estamos diante de um divisor de águas no processo de avaliação do aluno”.

O que é o OSCE?

É a sigla para Objective Structured Clinical Examination. Em livre tradução do Inglês, é um exame clínico objetivo, estruturado e padronizado. Trata-se de uma abordagem para a avaliação de competências clínicas em ambientes simulados.

Como funciona?

O corpo pedagógico do Instituto Paliar, em parceria com a enfermeira Andréia Melo Coriolano, especialista na aplicação da metodologia, desenvolveu uma série de situações e dilemas que se impõem todos os dias diante das equipes de saúde. Cada estação de cenas simuladas será configurada para testar não somente o conhecimento técnico como competências de atitude e comportamento do aluno. É uma forma de checar a absorção de conhecimento e sua aplicação prática.

Por que o OSCE é importante?

Esta é uma oportunidade para que cada aluno, individualmente, exerça sua aprendizagem e receba o feedback em cada estação de avaliação, desenvolvendo o seu autoconhecimento.

Para o Paliar, o OSCE é mais do que uma avaliação: é um cuidado com o aprendizado do aluno e um instrumento que calibra o curso de especialização. Essas e outras iniciativas visam reforçar o desejo de que o aluno entre de um jeito e saia de outro desse curso, inclusive com mudanças de valores pessoais e profissionais.

De onde vem o OSCE?

O OSCE surgiu no contexto das faculdades de medicina, em 1975, na Finlândia. A metodologia foi criada por Ronald Harden com o intuito de avaliar as competências de estudantes de medicina. Depois disso, o OSCE começou a se expandir para para os processos de residência e passou a ser uma certificação e um modo de seleção.

Veja aqui o depoimento da Dra Dalva Matsumoto, diretora do Instituto Paliar, sobre a chegada do OSCE:

Como não poderia deixar de ser, essa metodologia tinha que estar de acordo com a filosofia do Instituto Paliar, que é a filosofia de agregar, de tentar estimular ao máximo o desenvolvimento das competências.

Cada ano trazemos novidades e agora teremos uma metodologia de avaliação que não só consegue avaliar competências dos nossos alunos, mas avaliar seriedade, responsabilidade e a relevância do que nós estamos entregando enquanto escola. Além disso, instrumentalizar o nosso professor a fazer isso de forma mais adequada, mais efetiva, mais eficiente e mais paliativa.

Então, eu estou muito feliz, principalmente porque para fazer isso eu conto com os melhores. Não somente em termos de conhecimento, mas em termos de grandeza de alma. Então isso só pode me deixar muito feliz. Essa experiência será um divisor de águas na qualidade do Instituto Paliar.

Veja aqui o depoimento da enfermeira Andréia Melo Coriolano, especialista na aplicação da metodologia OSCE:

Quando eu fui convidada para fazer o OSCE no Instituto Paliar, que é um lugar especial, eu percebi que o que eles tinham para avaliar era mais do que conhecimento técnico era essa competência do saber fazer, que é a prática.

É difícil avaliar o que o aluno sabe fazer, e quando a gente constrói estações simuladas, que reproduzem casos da vida real, e coloca ali um aluno para se desenvolver, para fazer aquele atendimento, você consegue perceber o que ele sabe fazer. Com isso, a gente consegue não só avaliar o aluno, mas avaliar a estrutura que o curso oferece. E o Paliar tem uma responsabilidade muito grande com o profissional que ele está colocando no mercado. 

Criado por Juliana Dantas
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É jornalista e locutora. Coordenadora de comunicação do Instituto Paliar, diretora de comunicação do movimento inFINITO e cofundadora do Instituto Ana Michelle Soares - a revolução paliativa. À época em que apresentava o podcast Finitude, Juliana conquistou a Menção Honrosa da Categoria Áudio do Prêmio Vladimir Herzog 2020, foi indicada ao Prêmio Comunique-se 2021 e é uma das 25 jornalistas do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-estar, tanto de 2021 quanto de 2022. Assina o roteiro do documentário Esquina do Mundo. Passou pelas redações do Jornalismo da TV Gazeta, da Record News, da Rádio BandNews FM, foi editora e voz-padrão da Brasil Radio, de Orlando, e coordenou o Jornalismo da Alpha FM. Também foi uma das fundadoras da Rádio Guarda-Chuva, que é a primeira rede brasileira de podcasts exclusivamente jornalísticos.